Vampiros são legais

             

                     Quando subi no ônibus, mal pude crer no que vi... todo mundo estava morto, o problema maior é que a cidade é muito pequena e eu conhecia todo mundo, cada morador era um amigo(a) ou parente meu. Lá dentro daquele ônibus, encontrei minha prima Kim de cinco anos, meus pais, um do lado do outro, Luciana e Charles. Comecei a chorar muito olhando cada detalhe daquele ônibus sangrento, tentando achar alguma forma, achar uma pista do que teria acontecido. Fui até o corpo morto da minha mãe, e tentei achar alguma ferida que poderia ter causado sua morte. Olhei o peito, a cabeça, a perna, tudo... mas o pescoço tinha dois furos paralelos, bem pequenos. Olhei todos os outros, tinham o mesmo furo, fiquei arrepiada e com muito medo, começei a ficar chorar de nervoso. Do nada o ônibus balançou e eu caí no chão e bati a cabeça, me levantei rapidamente e olhei para os lados, mas quando me virei, tinha um homem e ele disse: "Não se preocupe, vampiros são legais".